Jalles Machado vê pouco impacto do tarifaço sobre vendas de açúcar a curto prazo

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Passados os primeiros dias após a implementação de tarifas conta o Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Jalles Machado (JALL3) vê uma manutenção dos pedidos internacionais. A produtora de açúcar e etanol avalia, no curto prazo, pequenas reduções nos pedidos para os EUA, mas reconhece potenciais ganhos de competitividade para outros países produtores a longo prazo.

“A longo prazo [as tarifas] são ruins porque vão incentivar outros países a aumentarem sua produção, porque estarão com competitividade maior que o Brasil”, aponta o CFO da Jalles Machado, Rodrigo Penna ao InfoMoney Entrevista. “Mas não acredito que ficará assim a longo prazo. Não tem muita racionalidade em ter uma tarifa de 50% nesse status do comércio exterior entre Brasil e EUA. Pode mudar tudo com a eleição de 2026, por exemplo.”

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Cerca de 80% das vendas de açúcar orgânico da Jalles Machado são destinadas ao mercado internacional, dos quais 70% são representados pelos Estados Unidos. De acordo com Penna, a operação foi pouco impactada até agora justamente pela dependência do mercado americano do produto brasileiro.

“Eles não têm onde buscar esse açúcar orgânico, importam na ordem de 300 mil toneladas, metade vem do Brasil. O que temos assistido é que os clientes estão mantendo as compras. Tivemos que diminuir uma coisinha ou outra”, aponta Penna.

Em Fato Relevante divulgado ao mercado há duas semanas, a Jalles anunciou que a perda financeira estimada em função das tarifas está entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões. Confirmações de compras recentes, no entanto, sinalizam para que o impacto não seja tão elevado.

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Além da situação das tarifas, Penna também contou ao InfoMoney Entrevista sobre novos investimentos na produção de biometano. A empresa entende que pode utilizá-lo tanto na própria operação, substituindo combustíveis fósseis, como vender para empresas da região.

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“A ideia é gerar essa sinergia com o nosso negócio e poder vender o biometano na nossa região de Goiás”, conta. “Como Goiás não tem gasoduto, as indústrias que necessitam trazer Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Até para o estado trará um ganho de competitividade.”



Fonte Infomoney

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