UE rejeita planos israelenses de mais casas na Cisjordânia

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Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral das Nações Unidas, apresentando o mapa do 'Novo Oriente Médio' sem incluir Gaza nem Cisjordânia (foto: Loey Felipe, ONU)
Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral das Nações Unidas, apresentando o mapa do ‘Novo Oriente Médio’ sem incluir Gaza nem Cisjordânia (foto: Loey Felipe, ONU)

A União Europeia expressou nesta quinta-feira sua rejeição aos planos de construir mais de 3 mil novas casas em uma expansão de assentamentos que dividiria a Cisjordânia, dizendo que qualquer mudança territorial deve ser o resultado de um acordo político entre as partes.

“A posição da UE é que ela rejeita qualquer mudança territorial que não seja parte de um acordo político entre as partes envolvidas, e é por isso que a anexação de território é ilegal sob a lei internacional”, disse a porta-voz de Assuntos Estrangeiros da UE, Anitta Hipper, em uma coletiva de imprensa na capital da UE.

Ela reiterou que a política de assentamentos de Israel é “ilegal” e “precisa acabar”.

Na quarta-feira, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou um plano para construir mais de 3 mil novas unidades habitacionais como parte de um controverso plano urbano para conectar Jerusalém Oriental ao assentamento de Maale Adumim, alegando que a medida “enterra a ideia de um Estado palestino”.

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“A aprovação dos planos de construção em E1 enterra a ideia de um Estado palestino e dá continuidade às muitas ações que estamos promovendo no terreno como parte do plano de soberania de fato iniciado com a formação do governo”, disse ele sobre uma iniciativa que promete 3.515 unidades habitacionais adicionais para o bairro de Tzipor Midbar em Maale Adumim, elevando o número total de casas somente para judeus para 6.916.

Com esse plano, o ministro ultranacionalista espera dobrar a população do assentamento, com aproximadamente 35 mil novos residentes esperados para os próximos anos.

ANP – O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina pediu à comunidade internacional que intervenha depois que do anúncio da construção de mais de 3 mil novas unidades habitacionais na área E1, o que é uma “extensão dos crimes de genocídio, deslocamento e anexação de Israel”.

A pasta alegou que essas novas licitações são “uma continuação dos planos da ocupação para minar a possibilidade de estabelecer um Estado palestino, minar sua unidade geográfica e demográfica”, bem como “consolidar a divisão da Cisjordânia, facilitando assim sua completa anexação”.

Ele enfatizou que esses planos corroboram as recentes declarações do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu sobre a “Grande Israel”, um conceito que incluiria, além da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, parte do território do Egito e da Jordânia, entre outros países vizinhos.

O Ministério das Relações Exteriores também pediu à comunidade internacional que imponha sanções para impedir a implementação desse plano na Cisjordânia e para forçar Israel a cumprir as resoluções sobre a questão palestina.

Smotrich anunciou na quarta-feira um plano para construir mais de 3 mil novas unidades habitacionais como parte do polêmico plano urbano para conectar Jerusalém Oriental a Maale Adumim. Com essa nova construção, as autoridades israelenses esperam dobrar a população do assentamento em aproximadamente 35 mil novos residentes.

Com informações da Europa Press

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Fonte Monitor Mercantil

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