A União Europeia expressou nesta quinta-feira sua rejeição aos planos de construir mais de 3 mil novas casas em uma expansão de assentamentos que dividiria a Cisjordânia, dizendo que qualquer mudança territorial deve ser o resultado de um acordo político entre as partes.
“A posição da UE é que ela rejeita qualquer mudança territorial que não seja parte de um acordo político entre as partes envolvidas, e é por isso que a anexação de território é ilegal sob a lei internacional”, disse a porta-voz de Assuntos Estrangeiros da UE, Anitta Hipper, em uma coletiva de imprensa na capital da UE.
Ela reiterou que a política de assentamentos de Israel é “ilegal” e “precisa acabar”.
Na quarta-feira, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou um plano para construir mais de 3 mil novas unidades habitacionais como parte de um controverso plano urbano para conectar Jerusalém Oriental ao assentamento de Maale Adumim, alegando que a medida “enterra a ideia de um Estado palestino”.

“A aprovação dos planos de construção em E1 enterra a ideia de um Estado palestino e dá continuidade às muitas ações que estamos promovendo no terreno como parte do plano de soberania de fato iniciado com a formação do governo”, disse ele sobre uma iniciativa que promete 3.515 unidades habitacionais adicionais para o bairro de Tzipor Midbar em Maale Adumim, elevando o número total de casas somente para judeus para 6.916.
Com esse plano, o ministro ultranacionalista espera dobrar a população do assentamento, com aproximadamente 35 mil novos residentes esperados para os próximos anos.
ANP – O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina pediu à comunidade internacional que intervenha depois que do anúncio da construção de mais de 3 mil novas unidades habitacionais na área E1, o que é uma “extensão dos crimes de genocídio, deslocamento e anexação de Israel”.
A pasta alegou que essas novas licitações são “uma continuação dos planos da ocupação para minar a possibilidade de estabelecer um Estado palestino, minar sua unidade geográfica e demográfica”, bem como “consolidar a divisão da Cisjordânia, facilitando assim sua completa anexação”.
Ele enfatizou que esses planos corroboram as recentes declarações do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu sobre a “Grande Israel”, um conceito que incluiria, além da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, parte do território do Egito e da Jordânia, entre outros países vizinhos.
O Ministério das Relações Exteriores também pediu à comunidade internacional que imponha sanções para impedir a implementação desse plano na Cisjordânia e para forçar Israel a cumprir as resoluções sobre a questão palestina.
Smotrich anunciou na quarta-feira um plano para construir mais de 3 mil novas unidades habitacionais como parte do polêmico plano urbano para conectar Jerusalém Oriental a Maale Adumim. Com essa nova construção, as autoridades israelenses esperam dobrar a população do assentamento em aproximadamente 35 mil novos residentes.
Com informações da Europa Press

Na semana encerrada em 2 de agosto, beneficiários somaram 1,953 milhão

Enrico Gazola, economista: ações do pacote emergencial ‘podem evitar que empresas solventes quebrem por um choque externo abrupto’.

O crescimento global está desacelerando, com sinais mais claros de enfraquecimento da economia dos EUA no 3º trimestre, enquanto tarifas comerciais começam a pressionar a inflação norte-americana. Na Europa, a inflação se mantém próxima à meta do Banco Central Europeu (BCE) e, na China, os preços seguem fracos. A expectativa é de cortes de juros […]

Mas até outubro, consumidor dos EUA deverá arcar com 67% do custo extra das tarifas, com repasses pelas empresas aos preços.

Governo apresenta Plano Brasil Soberano, como medidas de apoio a produtores e trabalhadores em reação a tarifaço de Trump.

ANP alerta sobre avisos de demolição nos arredores de Jerusalém Oriental

Fonte Monitor Mercantil