As comissões econômicas mistas da Câmara dos Deputados e do Senado da Colômbia aprovaram em primeiro debate o Projeto de Lei do Orçamento Geral da Nação para 2026, avaliado em 546 bilhões de pesos (US$ 2 bilhões), depois de reduzir o valor final em 10 bilhões de pesos e excluir alguns artigos.
Os vários partidos políticos apoiaram a medida, tendo em vista a possibilidade de o presidente do país, Gustavo Petro, emiti-la por decreto caso não fosse aprovada no Congresso.
Assim, o Projeto de Lei terá de ser debatido por ambas as câmaras nas próximas semanas para ser votado antes de 20 de outubro deste ano.
Com a modificação do valor final, a representante da Alianza Verde e relatora da proposta, Olga Lucía Velásques, explicou que os setores mais beneficiados serão educação, saúde, trabalho e defesa.

Por sua vez, o senador do Centro Democrático, Ciro Ramírez, ressaltou que sua aprovação do orçamento de Petro impede que o governo aprove o texto por decreto e, ao mesmo tempo, afasta a ideia de uma reforma tributária “que imporia mais impostos aos colombianos”.
Em declarações à mídia local, o ministro das Ffinanças da Colômbia, Germán Ávila Plazas”, garantiu que os artigos excluídos do texto final foram retirados “com o consenso do governo” e não afetam a operação econômica planejada.
O presidente colombiano parabenizou as comissões econômicas por sua conta no X na aprovação do Orçamento nacional:
“Como a nova solicitação de recursos financeiros diminui em 10 bilhões de pesos, acho que a coisa mais justa a fazer é não solicitar aumentos de impostos sobre a gasolina e a cerveja. Espero que os produtores de cerveja comprem toda a matéria-prima de trigo e cevada da Colômbia. O sabor será mais rico”, acrescentou.
Europa Press

Fonte Monitor Mercantil