Vale mais investir R$ 50 mil em CDB ou LCI e LCA hoje? Veja simulação em 1 e 2 anos

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Alguns dos títulos de renda fixa mais conhecidos e procurados do mercado são os Certificados de Depósito Bancário (CDB), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

No primeiro semestre, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 58,3% dos recursos das pessoas físicas estavam nessas aplicações, contanto também com o Tesouro Direto.

Mas hoje, qual rende mais para o investidor: CDB ou LCI e LCA? O Infomoney fez uma simulação do retorno com base em um investimento R$ 50 mil nessas duas categorias de investimentos.

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Na comparação, o CDB considerado paga 100% do CDI – principal referência da renda fixa, que costuma ficar entre 0,1 e 0,2 ponto percentual abaixo da Selic, atualmente em 15% ao ano. Já para LCI e LCA, foi usado um rendimento de 85% do CDI, patamar equivalente ao CDB de 100% quando se leva em conta a isenção de Imposto de Renda.

Quem paga mais?

No período de 365 dias, o melhor desempenho foi da LCI/LCA: em 1 ano, os R$ 50 mil renderiam R$ 6.359,16 líquidos. Em 2 anos, o retorno líquido chegaria a R$ 13.467,01.

Já o CDB renderia R$ 6.172,38 líquidos em 1 ano, após o desconto de R$ 1.309,29 de IR. Mas no prazo de 2 anos, o CDB se torna mais vantajoso: o valor líquido chegaria a R$ 13.608,54, superando LCI e LCA.

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Essa diferença ocorre porque os CDBs seguem a tabela regressiva de Imposto de Renda, com alíquotas que diminuem de 22,5% para 15% quanto mais tempo o dinheiro permanece aplicado. Porém, é importante destacar: a partir de 2026, a regra muda. Haverá uma alíquota única de 17,5% para CDBs e outros títulos de renda fixa, e a isenção de LCIs, LCAs será extinta.

Quadro comparativo:

Título Um ano Dois anos
CDB R$ 6.172,38 R$ 13.608,54
LCI e LCA R$ 6.359,16 R$ 13.467,01
Fonte: Calculadora do InfoMoney

Riscos e garantias

Apesar das diferenças de rendimento, CDBs, LCIs e LCAs são considerados investimentos de baixo risco. Ainda assim, é importante lembrar que eles estão atrelados à solidez da instituição financeira emissora. Em caso de quebra, o investidor conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege até R$ 250 mil por CPF e por instituição.

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FonteAgência Brasil

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