A velocidade das transformações econômicas e tecnológicas está pressionando empresas de todos os setores a reverem seus modelos de gestão.
Nesse cenário, a cultura organizacional e, sobretudo, a liderança ocupam papel central na definição de quem irá prosperar e quem ficará pelo caminho. Pesquisas recentes da Deloitte indicam que 86% dos executivos globais consideram a “cultura corporativa” um fator crítico para o sucesso, enquanto 83% acreditam que líderes engajados e alinhados aos valores da organização são essenciais para sustentar resultados.
Mas criar e sustentar uma cultura de alta performance não é um processo espontâneo — é uma construção diária, intencional e, muitas vezes, complexa. Para o empresário Thiago Burlamaqui de Mendonça, com mais de 20 anos de experiência em gestão e responsável por conduzir uma das maiores empresas de terceirização de serviços do Nordeste, o papel do gestor é determinante: “Não existe cultura forte sem liderança forte. O gestor precisa ser o primeiro a dar o exemplo, transformar os valores da empresa em práticas concretas e criar um ambiente onde a excelência seja natural, não imposta.”
A experiência de Thiago reforça a conexão direta entre liderança, qualidade e reconhecimento de mercado. Sob sua participação, a empresa conquistou certificações internacionais de peso, como ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde Ocupacional) — padrões que, segundo dados da ISO, impactam diretamente na eficiência operacional, reduzindo em até 20% os custos operacionais e aumentando em média 15% a produtividade.

Mais do que indicadores internos, essas práticas geraram reconhecimento externo. A empresa recebeu prêmios como o Prêmio Qualidade Brasil, o Troféu Mérito em Serviço e o Prêmio ISS – Contribuintes do Desenvolvimento, que homenageia as 50 maiores empresas contribuintes de ISS no Recife. Para Thiago, esse tipo de reconhecimento não é apenas uma placa na parede: “Premiações e certificações são uma consequência natural de uma gestão coerente. Elas validam para o mercado que a empresa entrega o que promete — e isso atrai clientes, investidores e talentos.”
Dados da consultoria McKinsey corroboram essa visão. Empresas que alinham liderança, cultura e propósito têm três vezes mais chances de apresentar margens de lucro acima da média do setor. Além disso, relatórios do Great Place to Work mostram que ambientes saudáveis, liderados por gestores que priorizam qualidade e engajamento, apresentam 50% menos rotatividade de funcionários e maior capacidade de retenção de profissionais estratégicos.
O desafio, segundo Thiago, é manter a consistência: “Liderar não é motivar apenas nos bons momentos. É garantir que, mesmo sob pressão, a equipe sinta que os padrões de qualidade e respeito serão mantidos. É isso que cria confiança e lealdade.”
Com as demandas por ESG (ambiental, social e governança) ganhando relevância global, o papel do gestor vai muito além da operação: ele precisa ser o guardião da reputação e da credibilidade corporativa. E, como reforça Thiago, “qualquer estratégia que ignore o fator humano estará condenada ao fracasso”.
Num mercado cada vez mais competitivo e interligado, empresas que conseguirem alinhar liderança sólida, cultura de qualidade e impacto positivo estarão não apenas preparadas para crescer, mas para se tornar referência em seus setores. O futuro da alta performance será escrito por líderes capazes de inspirar e executar — com a mesma intensidade.