Às vésperas do novo marco regulatório do ensino a distância, a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) publicou na última segunda-feira, 31 de março, um manifesto em discordância às restrições impostas pelo Ministério da Educação referentes à modalidade. Segundo o documento, essas medidas “ameaçam avanços históricos da educação no Brasil” e representam um “retrocesso significativo no acesso à educação e na inclusão social”.
A educação a distância (EaD) tem se consolidado como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento socioeconômico de diversas nações. Sua capacidade de transcender barreiras geográficas e temporais permite que o ensino superior alcance regiões remotas e populações que, de outra forma, estariam excluídas do acesso à educação formal.
Exigência de comprovante que demonstre período de estada no exterior como um dos requisitos para obtenção de revalidação ou reconhecimento de diplomas atingem diretamente alunos na modalidade a distância, pois podem não ter seus diplomas regularizados no Brasil.
O ensino a distância (EAD) na pós-graduação stricto sensu no Brasil é uma realidade consolidada e irreversível. Flexível, acessível e tecnologicamente avançado, esse modelo vem transformando a formação de pesquisadores e profissionais, ampliando horizontes para quem busca qualificação acadêmica de alto nível. No entanto, ainda enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir sua plena aceitação e reconhecimento.