‘Mostramos o sucesso da diversificação do nosso negócio mesmo com mercado difícil em 2024’, diz CEO do BTG | Finanças

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O CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, destacou nesta segunda-feira que, mesmo em um cenário macroeconômico mais desafiador, o banco segue esperando expansão do retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) em 2025, assim como ocorreu nos últimos dois anos. Ele iniciou a teleconferência de resultados do quarto trimestre dizendo que o BTG voltou a registrar resultados recordes no período na esteira de uma maior alavancagem operacional e da diversificação das áreas de negócio.

“Mesmo com mercado difícil em 2024, demonstramos o sucesso da diversificação do nosso negócio”, afirmou Sallouti. Ele destacou o crescimento da captação líquida e do portfólio de crédito no ano passado. De acordo com o banco, houve spreads líquidos atrativos no crédito, “devido à diversificação de produtos, segmentos e geografias, assim como à contínua redução do custo de funding”.

“Tivemos um ano muito forte em banco de investimento, mesmo com atividade muito fraca na emissão de ações”, afirmou Sallouti. Houve aumento das receitas de banco de investimento, com contribuição recorde de emissão de dívida (DCM) e forte atividade em fusões e aquisições (M&A).

“Tivemos queda de receitas em Sales & Trading em 2024, mas não esperamos que isso volte a ocorrer neste ano”, disse ainda o CEO. No ano, as receitas da área somaram R$ 5,981 bilhões, ante R$ 6,235 bilhões em 2023.

Durante a teleconferência, o CFO (diretor de investimentos) do BTG, Renato Cohn, destacou que o banco registrou mais um trimestre de receitas recordes na área de crédito. O banco afirma que tem mantido “spreads competitivos e níveis adequados de provisão”.

“O portfólio ex-Brasil já representa mais de 20% da exposição total”, disse ainda Cohn em teleconferência de resultados do quarto trimestre.

No período, houve também recorde nas receitas em gestão de recursos (Asset Management). Na gestão de patrimônio e no banco de varejo (Wealth Management & Consumer Banking), a queda trimestral é explicada por menor número de dias úteis no final do ano, disse ainda Cohn.

Em relação ao impacto da resolução 4.966 do Banco Central (BC), referente ao padrão contábil IFRS 9, o executivo afirmou que haverá redução de R$ 900 milhões no patrimônio líquido, principalmente devido à participação do BTG no Pan.

Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual — Foto: Claudio Belli/Valor
Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual — Foto: Claudio Belli/Valor



Fonte Agência Brasil

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