Futuro da Selic, dividendos de ações e emergentes; veja os destaques da semana

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O Banco Central (BC) projeta iniciar a flexibilização monetária somente no primeiro trimestre do ano que vem, mantendo a Selic em 12% ao longo de 2026. A XP aponta que a política fiscal expansionista deve limitar movimentos mais agressivos de queda nos juros.

Investidores precisam acompanhar de perto a trajetória da inflação e sinais do BC, já que qualquer mudança inesperada pode afetar diretamente o rendimento de títulos e estratégias de alocação.

XP Macro Insights debate juros e eleições de 2026

Na segunda edição do XP Macro Insights, especialistas analisaram o impacto das eleições de 2026 e as perspectivas para juros no Brasil e nos Estados Unidos. Felipe Guerra e Rodrigo Azevedo destacaram a importância de monitorar decisões globais de política monetária, que influenciam o apetite por risco nos mercados emergentes.

O evento também trouxe estratégias de posicionamento em renda fixa, reforçando como gestores ajustam portfólios diante de um cenário econômico ainda incerto.

Crescimento global favorece emergentes, mas riscos persistem

Apesar da desaceleração econômica, o crescimento nos EUA e na China mantém suporte para mercados emergentes. A XP projeta PIB brasileiro de 2,2% em 2025 e 1,7% em 2026, enquanto o Fed deve iniciar cortes de juros ainda neste mês.

As incertezas geopolíticas e a desaceleração heterogênea entre setores tornam o cenário desafiador, exigindo estratégias cuidadosas de investidores que buscam equilibrar risco e retorno.

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Dividendos: retorno sólido depende do ciclo econômico

O dividend yield continua sendo um fator relevante para os retornos das ações brasileiras, mas seu desempenho cai em cenários de inflação e juros em queda, como o atual.

Investidores precisam avaliar o papel dos dividendos em suas estratégias, considerando o momento do ciclo econômico e a necessidade de diversificação de portfólio.

Engie Brasil: transição energética é realidade no setor elétrico

Para Eduardo Sattamini, Country Manager da Engie Brasil (EGIE3), a transição energética já é uma realidade no país. No podcast Expert Talks, ele detalhou estratégias da companhia e desafios do setor, destacando oportunidades para investimentos em energia renovável.

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O episódio também reforça o papel das empresas brasileiras na expansão de um mercado que combina crescimento econômico e sustentabilidade.

Apesar de saídas líquidas de R$ 6,2 bilhões em futuros e entradas de apenas R$ 1,2 bilhão no mercado à vista em agosto, as ações brasileiras registraram forte alta. O acumulado do ano mostra fluxos estrangeiros tímidos, mas o mercado doméstico mostrou resiliência frente à volatilidade global.

O movimento indica que investidores locais continuam encontrando oportunidades mesmo diante de fluxos internacionais negativos.

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FonteAgência Brasil

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