Quanto custa ter um pet por ano? Um plano de saúde pet ajudaria a economizar? Veja

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Ter um animal de estimação representa, além da alegria e da responsabilidade de cuidar de um ser vivo, um compromisso financeiro significativo, levando em conta a alimentação e cuidados veterinários, que podem ser parcialmente diluídos na contratação de um plano de saúde pet.

Dados da Petlove, conglomerado de empresas voltadas ao mercado pet, enviados com exclusividade ao InfoMoney apontam que 55% dos brasileiros gastam até R$ 300 por mês com seus pets, ou R$ 3.600 por ano. Dentro desse grupo, 23% investem até R$ 100 (até R$ 1.200 anuais), enquanto 32% gastam entre R$ 100 e R$ 300 (R$ 1.200 a R$ 3.600 por ao)

Para 20% dos tutores, os custos mensais ficam entre R$ 300 e R$ 500 (R$ 3.600 a R$ 6.000 anuais), e 11% desembolsam entre R$ 500 e R$ 800 (R$ 6.000 a R$ 9.600 por ano). Há ainda 4% que gastam entre R$ 800 e R$ 1.000 (R$ 9.600 a R$ 12.000 por ano), e 10% que investem mais de R$ 1.000 por mês (acima de R$ 12.000 por ano).

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Os gastos com ração são uma parte importante do orçamento: 26% dos tutores gastam até R$ 50, outros 26% entre R$ 50 e R$ 100, e 38% investem entre R$ 100 e R$ 300. Pequenas parcelas desembolsam valores ainda maiores, chegando a mais de R$ 500.

Exames veterinários e atendimentos também pesam no bolso. Para 67% dos tutores, os exames custam até R$ 50, enquanto 14% pagam entre R$ 100 e R$ 300. Já o atendimento veterinário é avaliado com custos de até R$ 50 para 53% dos tutores, e entre R$ 100 e R$ 300 para 26%.

E apesar de 52% dos tutores consideram os gastos com pets altos ou muito elevados, 73% gostariam de poder investir ainda mais no cuidado dos seus animais.

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A relação entre renda e acesso a serviços veterinários também é evidente: pessoas com renda de até dois salários mínimos fazem menor uso do serviço veterinário privado – 43% do grupo alegou passar por essa situação.

A pesquisa também mostra que 50% dos tutores já deixaram de realizar algum procedimento por falta de dinheiro, sendo que 64% deles passaram por essa situação mais de uma vez.

Ter um plano de saúde pet ajuda a economizar?

A paulistana Patricia Souza, tutora da Alice, uma golden retriever de 4 anos, já passou por alguns sustos com a cachorrinha, que chegou a engolir uma meia e precisou ser submetida a uma endoscopia em um hospital veterinário de alto padrão da Zona Sul de São Paulo para a retirada do objeto do estômago. O valor da consulta em horário de plantão, ultrassonografia abdominal e do procedimento, que incluiu anestesia inalatória, totalizaria R$ 3.167 caso fosse pago no particular.

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Na tabela de valores de coparticipação do plano Completo da Petlove, que custa R$ 414,90 por mês, é cobrado R$ 50 pela consulta, R$ 80 pela ultrassonografia, R$ 150 pela anestesia inalatória e R$ 250 pela endoscopia. Naquele mês, os custos da tutora somaram R$ 944,90, valor cerca de 70% mais barato do que a conta total do hospital.

Ainda assim, é preciso avaliar o perfil do seu pet e as suas necessidades ao contratar um plano, uma vez que o pagamento da mensalidade é obrigatório, independente do uso. No caso do Plano Completo oferecido pela Petlove, o gasto anual obrigatório soma R$ 4.978,80, sem contar participações.

No plano Essencial, um abaixo do Completo, a mensalidade sai por R$ 204,90. A diferença deste para o plano top de linha é a cobertura – o hospital veterinário de alto padrão citado anteriormente não faz parte da rede coberta neste caso – e o limite anual de cada procedimento. No caso da endoscopia, o limite do plano Essencial é uma vez por ano e do plano completo, quatro vezes por ano.

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Vacinação

Mesmo considerando a coparticipação, ter um plano que cubra o calendário vacinal completo dos pet pode representar uma economia se consideradas as idas ao veterinário.

Considere o quadro vacinal regular de um cachorro e os preços da aplicação de vacinas em uma clínica veterinária no bairro da Mooca, em São Paulo, cujos valores cobrados para as vacinas de raiva, V10 e de gripe é de R$ 75, R$ 120 e R$ 120, respectivamente. A vacinação particular nesta clínica sai por R$ 315.

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Um tutor que paga o plano Tranquilo da Petlove, cuja mensalidade sai por R$ 39,90 (R$ 478,80 ao ano), arcaria com coparticipações de R$ 25 reais por vacina (R$ 75 no total).

No ano, os gastos do plano de saúde somados às coparticipações de vacinação somariam R$ 553. Apesar do valor ser superior aos R$ 315 da vacinação particular, a diferença pode ser compensada com a utilização de três consultas anuais.

Imagine que o pet precise passar no veterinário três vezes em um ano, com consultas de avaliadas em R$ 140, valor considerado razoável para uma consulta veterinária fora do plantão noturno em São Paulo. O tutor do exemplo arcaria com R$ 30 reais de coparticipação em cada consulta, R$ 90 reais no total, em comparação com os R$ 420 reais do particular.

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Somando tudo, para a aplicação de três vacinas e ida a três consultas veterinárias no ano, seriam gastos R$ 735 no particular e R$ 643,80 utilizando o plano Tranquilo da Petlove.

As simulações mostram que, assim como na contratação de um plano de saúde para pessoas, para escolher um plano pet vantajoso e obter uma economia real é preciso levar em conta o perfil do pet (se é agitado e faz travessuras ou não), suas necessidades (idade e condições de saúde), o desejo do tutor de levá-lo em clínicas, hospitais e laboratórios de alto padrão ou não, e, uma vez contratado o plano, é preciso usar com frequência o que é oferecido pelo plano.



Fonte Infomoney

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