O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta segunda-feira (06), CDBs com taxas prefixadas de até 14,550% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+9,600% e os pós-fixados até 100% do CDI.
LCAs contam com taxas prefixadas de até 12,030% para vencimento em 12 meses, os títulos de inflação contam com rentabilidade de IPCA até +7,580% e pós-fixados de até 88% do CDI.
As LCIs prefixadas remuneram até 12,200%, em vencimentos de 12 meses, enquanto as atreladas à inflação pagam até IPCA+ 6,800% em mais de 12 meses e as pós-fixadas até 89,5% do CDI após 1 ano.
Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP
LCD BNDES
Taxa: 91,5% do CDI
Vencimento: junho/2030
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LCA BANCO BV
Taxa: 90,1% do CDI
Vencimento: outubro/2029
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CDB NBC BANK
Taxa: 101% do CDI
Vencimento: outubro/2032
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*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta segunda-feira (06)
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Os juros futuros encerraram a sexta-feira (3) em alta, mantendo o movimento iniciado na véspera, diante da preocupação crescente com o risco fiscal e da percepção de que o governo Lula pode adotar medidas de impacto nas contas públicas com foco nas eleições de 2026. A falta de novidades sobre o tema não foi suficiente para acalmar o mercado, que seguiu ajustando a curva de juros em tom cauteloso.
No fim da tarde, o DI para janeiro de 2028 fechou em 13,515%, alta de 6 pontos-base, enquanto o DI para janeiro de 2029 subiu a 13,425%. Nos vértices mais longos, o DI para janeiro de 2035 avançou a 13,67%, ganho de 3 pontos-base. Durante a manhã, as taxas chegaram a subir mais de 10 pontos-base, mesmo com os rendimentos dos Treasuries estáveis no exterior.
O movimento reflete a continuidade das preocupações com o cenário fiscal, especialmente após rumores de que o governo poderia adotar um programa de tarifa zero no transporte público. A possibilidade de medidas populistas às vésperas do ciclo eleitoral reacendeu a percepção de deterioração das contas públicas e pressionou os contratos mais longos, mais sensíveis ao risco fiscal.
A curva também reagiu à aprovação, na Câmara, do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, aprovada na quarta-feira. Apesar das contrapartidas previstas, investidores temem que o texto seja ampliado no Senado, elevando o custo fiscal. As dúvidas sobre as fontes de compensação para essa renúncia contribuíram para o viés de alta das taxas.
Na parte curta da curva, a precificação continuou a indicar 97% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, no início de novembro. Essa estabilidade mostra que, por ora, o temor fiscal afeta mais os prazos médios e longos, enquanto o curto segue ancorado pela política monetária do Banco Central.
No exterior, o ambiente não ofereceu alívio: os rendimentos dos Treasuries voltaram a subir, com o título de dez anos avançando 3 pontos-base, a 4,121%, em meio à paralisação parcial do governo dos Estados Unidos. Ainda assim, o foco dos investidores brasileiros permaneceu voltado para Brasília — e para o risco de um afrouxamento fiscal em pleno ano pré-eleitoral.
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FonteAgência Brasil