Resumo da notícia
-
Bitcoin alcança US$ 125.653 e mantém suporte acima de US$ 123 mil.
-
ETFs de Bitcoin registram US$ 3,24 bilhões em entradas líquidas na semana.
-
Ouro em US$ 3.900 e paralisação nos EUA sustentam o rally de ativos escassos.
——-
Preço do Bitcoin ao Vivo
9h50
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil
A alta do Bitcoin acima de US$ 124.000, impulsionada por US$ 3,2 bilhões em entradas nos ETFs à vista, destaca a crescente convicção institucional e uma narrativa de mercado mais madura, que cada vez mais vê o BTC como uma reserva de valor de destaque em meio à incerteza econômica global. A magnitude desses aportes sinaliza uma adoção mainstream em expansão e uma confiança renovada dos investidores, criando um ambiente de maior apetite por risco que pode se estender às altcoins.
Esperamos que o Bitcoin mantenha sua trajetória de alta no curto prazo, potencialmente testando o patamar de US$ 130.000 se o impulso dos ETFs continuar a crescer. O Ethereum também está posicionado para uma recuperação em direção aos US$ 4.800–US$ 5.000, sustentado pela força do Bitcoin e pela crescente expectativa em torno das próximas atualizações de camada 2.
Essa valorização evidencia a resiliência do setor e a aceleração da integração das criptomoedas aos portfólios tradicionais. À medida que a participação institucional se aprofunda e a inovação técnica avança, manter uma posição diversificada entre os principais ativos continua sendo fundamental para capturar o crescimento de longo prazo do ecossistema.
9h20 –
Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank
O mercado de criptomoedas iniciou outubro em forte alta, impulsionado por um conjunto de fatores macroeconômicos e institucionais que reforçaram o apetite por ativos escassos. O Bitcoin atingiu máximas históricas próximas de $125.000, acumulando valorização superior a 10% na semana, enquanto o Ethereum avançou 11%, sendo negociado acima de $4.500. O movimento refletiu tanto o aumento expressivo nos fluxos de entrada em ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista, com mais de $3,2 bilhões em aportes líquidos na semana, quanto o enfraquecimento do cenário econômico nos Estados Unidos.
O shutdown do governo americano, iniciado em 1º de outubro, adicionou incerteza a um ambiente já pressionado pela desaceleração do mercado de trabalho e pela queda do dólar. O índice do dólar já acumula retração de mais de 12% no ano, seu pior desempenho em décadas. Com dados macroeconômicos atrasados e expectativa de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, investidores passaram a buscar proteção em ativos alternativos, como ouro e Bitcoin, que também atingiram recordes. O ouro ultrapassou $3.900, reforçando a percepção de que o mercado está migrando para instrumentos de reserva de valor.
Do ponto de vista institucional, os ETFs à vista têm desempenhado papel central na recente escalada dos preços. Essa entrada de capital coincide com uma leitura neutra do Índice de Medo e Ganância (59 pontos), sugerindo que, apesar da euforia recente, o mercado ainda não entrou em território de ganância extrema, um sinal de que há espaço para consolidação antes de movimentos mais amplos.
Para a próxima semana, o foco segue voltado às declarações de membros do Federal Reserve, que antecedem a próxima decisão de política monetária no fim de outubro. A continuidade dos fluxos positivos em ETFs e a fraqueza persistente do dólar podem sustentar o atual patamar de preços, mas eventuais sinais de recuperação da moeda americana ou realização de lucros no curto prazo podem gerar correções pontuais. O sentimento geral permanece otimista, sustentado pela entrada institucional e pela percepção de que Bitcoin e Ethereum estão se consolidando como ativos de refúgio em meio à instabilidade fiscal e monetária dos EUA.
9h
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
O movimento do Bitcoin confirma o que já vinha sendo observado na última sexta-feira: o ativo conseguiu se manter acima dos US$ 119.300 e voltou a testar suas máximas históricas (ATH), alcançando US$ 124.851. Desde o fundo em US$ 108.870, o Bitcoin acumulou uma alta de 14,8% em apenas 10 dias, um avanço expressivo em um curto espaço de tempo.
Agora, o foco está no comportamento de preço dos próximos dias. Para que o ativo continue em tendência de alta e entre em uma nova zona de descoberta de preço, será importante romper e fechar acima de US$ 123.731, nível que corresponde à máxima deixada no dia 14 de agosto. Caso contrário, o cenário abre espaço para pequenas correções. Vale lembrar que essa alta vem se formando sem uma estrutura sólida de suporte, o que a torna tecnicamente menos saudável. O RSI diário já está em 71, indicando uma região de sobrecompra.
Caso o preço volte a fechar abaixo de US$ 123.731, o primeiro ponto de suporte está em US$ 121.829, e, se rompido, o próximo nível relevante seria US$ 119.300. Olho no macro Esta semana promete ser marcada por alta volatilidade. No dia 8 de outubro, será divulgada a ata da reunião do FOMC, e no dia 9, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fará um discurso público. Esses dois eventos tendem a gerar forte reação nos mercados, que hoje estão em clima de otimismo extremo.
8h25
Alex Adler Jr – CryptoQuant
Resistência principal: US$ 125,7 mil , próxima a US$ 128-130 mil . Um rompimento de máxima histórica (ATH) confiante abrirá um corredor para US$ 128-130 mil, com potencial de aceleração quando os stops dos vendedores forem acionados.
Suporte local: US$ 121–122 mil (zona de rompimento recente). Reteste rápido sem danos à estrutura de alta, próxima camada: US$ 118–120 mil .
7h25
Os mineradores de Bitcoin estão finalmente se destacando.
Após um começo difícil em 2025, eles agora estão superando o Bitcoin no acumulado do ano, liderados por fortes ganhos de IREN e CIFR. O momento mudou claramente em favor dos mineradores.
7h –
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta segunda-feira, 06/10/2025, está cotado em R$ 662.028,01. Os touros iniciam a semana elevando o preço do BTC para uma nova máxima histórica acima de US$ 125.600.
Agora eles ssutentam o preço acima de US$ 123 mil o que abre caminho para um forte rompimento de US$ 126 mil ao longo do dia.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, afirma que o ouro atingiu novo recorde, superando US$ 3.900, enquanto o Bitcoin disparou para máximas históricas de US$ 125.653, impulsionado pela combinação entre o shutdown do governo americano, o enfraquecimento do dólar e o apetite por ativos escassos.
O iene caiu 1,6% frente ao dólar, e os rendimentos dos títulos japoneses recuaram diante da menor probabilidade de aperto monetário pelo Banco do Japão. O petróleo também subiu após a OPEP+ anunciar um aumento de produção abaixo do esperado.
A expectativa de curto prazo para o Bitcoin é positiva, sustentada pela convergência de três fatores: a busca por proteção em meio ao shutdown nos Estados Unidos, a expectativa de políticas monetárias mais expansionistas no Japão e a manutenção do viés dovish global. A correlação recente do BTC com os riscos fiscais americanos reforça seu papel como hedge alternativo. No curto prazo, o ativo pode testar a faixa de US$ 125.000 a US$ 127.000, com suporte inicial em US$ 120.000. Caso o shutdown se prolongue e o ouro continue avançando, o Bitcoin pode manter seu momentum altista.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, destacou os principais eventos esperados para a semana e que podem impactar o BTC.
-
Terça-feira: Dados das expectativas de inflação do Fed de Nova York
-
Quarta-feira: Ata da reunião do FOMC
-
Quinta-feira: Discurso do presidente do Fed, Powell
-
Sexta-feira: Sentimento e expectativas do consumidor de Michigan + Relatório de empregos de setembro (se a paralisação do governo terminar)
Bitcoin análise técnica
O Bitcoin iniciou a semana com força renovada após atingir um novo recorde histórico de US$ 125.506 antes de recuar levemente para US$ 123.600. O movimento confirma o chamado “Uptober”, um fenômeno de alta em outubro que já rendeu mais de 10% de valorização semanal.
Segundo dados de mercado, o estoque de Bitcoin nas exchanges caiu ao menor nível dos últimos seis anos, o que indica escassez de oferta em meio ao crescente apetite institucional. Essa redução reflete uma mudança de perfil: menos especulação de curto prazo e mais acumulação estrutural de longo prazo.
Entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, os ETFs à vista de Bitcoin receberam US$ 3,24 bilhões em entradas líquidas, a segunda maior semana da história. O Ethereum também acompanhou o ritmo, com US$ 1,3 bilhão em aportes, mostrando que o interesse institucional está se diversificando.
“O mercado está amadurecendo e as alocações institucionais estão se tornando estruturais”, analisou Timothy Misir, chefe de pesquisa da BRN Research. “Esses fluxos não vêm de varejo. São decisões estratégicas que estabelecem pisos de preço de longo prazo, e não simples picos especulativos.”
Outro fator que reforça o otimismo é a decisão do Morgan Stanley de permitir que seus consultores financeiros aloquem criptomoedas em carteiras de clientes. O banco, que administra US$ 1,3 trilhão, classificou o Bitcoin como “um ativo escasso, semelhante ao ouro digital”.
O cenário macroeconômico também contribui para o impulso. A paralisação do governo dos EUA, que já dura seis dias, reduziu a divulgação de dados econômicos e aumentou o otimismo dos investidores quanto a cortes de juros. O mercado praticamente precifica uma redução de 25 pontos-base na reunião do Fed de outubro, com outra esperada em dezembro.
“O ouro e o Bitcoin estão se movendo juntos. Ambos representam a mesma narrativa: escassez em tempos de liquidez abundante”, disse Misir.
Com o ouro em US$ 3.900, também em recorde histórico, e o Bitcoin consolidado acima de US$ 122 mil, o mercado parece pronto para buscar a faixa entre US$ 130 mil e US$ 135 mil.
“O momento é de estrutura, não de hype”, concluiu o analista. “As instituições estão deixando claro que o Bitcoin e o Ethereum vieram para ficar — e estão se tornando parte fundamental das carteiras globais.”
Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, afirma que enquanto o preço do Bitcoin continua sua trajetória de alta, a quantidade média de BTC enviada às exchanges diminuiu visivelmente.
Normalmente, a transferência de Bitcoin para exchanges é vista como um sinal de intenção de venda. Portanto, picos elevados de entrada normalmente criam pressão de venda sobre o preço.
No entanto, a queda nas entradas indica que os investidores preferem manter seus BTC em carteiras em vez de vendê-los. Nos últimos dias, embora o preço tenha subido de US$ 108.000 para US$ 124.000, a média de entrada caiu de 0,55 para 0,48.
Isso sugere que a alta está sendo impulsionada mais pela demanda genuína e pelo comportamento de hodling. Em outras palavras, o aumento do preço não está ocorrendo junto com uma onda especulativa de vendas, mas sim com base na redução da pressão de venda. No curto prazo, esse cenário corrobora a tendência de alta.
No entanto, ele afirma que se grandes entradas de capital em bolsas surgirem repentinamente nos próximos dias, pode ser um sinal de que os principais players estão se preparando para vender.
Nesse caso, pode ocorrer uma correção de curto prazo no preço. Por enquanto, a perspectiva parece positiva: a intenção de venda é baixa, a demanda é forte e a alta parece saudável. Ainda assim, picos repentinos nas entradas de capital em bolsas podem sinalizar potenciais mudanças na direção do mercado, tornando crucial que os investidores acompanhem de perto essa métrica.
Portanto, o preço do Bitcoin em 06 de outubro de 2025 é de R$ 662.028,01. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0015 BTC e R$ 1 compram 0,0000015 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 06 de outubro de 2025, são: Zcash (ZEC), PancakeSwap (CAKE) e Mantle (MNT), com altas de 7%, 5% e 4% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 06 de outubro de 2025, são: Pump.fun (PUMP), Pudgy Penguins (PENGU) e Ethena (ENA) com quedas de -7, -6% e -5% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.
Fonte UOL