O corte de juros pelo Fed deu novo fôlego aos mercados globais e emergentes em setembro. O movimento beneficiou especialmente o Brasil, com o Ibovespa avançando 3,4% em reais e 5,6% em dólares.
A XP reforça sua visão positiva sobre o potencial da Bolsa brasileira, destacando que o cenário macroeconômico global cria espaço para novas máximas no mercado local.
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Selic pode cair: o que muda na renda fixa?
O Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, mas a expectativa é de início de cortes já no primeiro trimestre de 2026. Essa virada deve impactar de forma positiva títulos prefixados e atrelados ao IPCA.
A XP sugere ajustes táticos nos portfólios, aproveitando a oportunidade de retorno em ativos de renda fixa em meio à perspectiva de flexibilização monetária.
ESG em foco: impacto nos retornos
Empresas com baixo rating ESG podem prejudicar o desempenho das carteiras. A XP analisou como a exclusão desses nomes afeta a performance e reforça a importância de critérios sustentáveis.
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A conclusão é que estratégias que incorporam ESG tendem a oferecer resiliência no longo prazo, alinhando investimento e responsabilidade.
A Copa de 2026 deve movimentar fortemente a economia, injetando US$ 17,2 bilhões no PIB americano e US$ 40,9 bilhões no PIB global. O evento também deve gerar mais de 800 mil empregos no mundo.
Entre as empresas mais expostas estão gigantes como Coca-Cola, Adidas e American Airlines, que devem se beneficiar do consumo ampliado no período.
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Investir lá fora: oportunidades na International Week
A XP reuniu especialistas e convidados para debater como investir no exterior. Os painéis trouxeram análises sobre o panorama macroeconômico global e estratégias de diversificação em renda fixa, fundos e ações internacionais.
As discussões mostraram que investir fora do Brasil é uma forma eficaz de fortalecer a carteira e ampliar a exposição a diferentes mercados e moedas.
Leia mais: Por que ter renda fixa global com Selic a 15%; Isabella Nunes, da J.P. Morgan, opina
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E também: Corte de juros renova fôlego das ações dos EUA, avalia Cavalcante, do Morgan Stanley
Carteiras XP de outubro: prudência e diversificação
As carteiras recomendadas da XP para outubro foram ajustadas com mudanças estratégicas. Houve redução na renda fixa atrelada à inflação e aumento da exposição em prefixados.
Segundo os especialistas, a estratégia privilegia prudência e diversificação, sem abrir mão de capturar prêmios de risco atrativos em um cenário ainda desafiador.
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AmBev (ABEV3) rebaixada para venda
A XP revisou a recomendação da AmBev (ABEV3) de neutro para venda, com preço-alvo ajustado para R$ 10,90. A projeção considera queda no consumo de cerveja no Brasil até 2026.
Além disso, a empresa enfrenta desafios estruturais diante da expansão das tendências de saúde e bem-estar, e da concorrência de novos hábitos de consumo.
Shutdown nos EUA: governo parado, mercados atentos
O Congresso dos EUA não chegou a um acordo orçamentário e o país entrou em shutdown, com paralisação de gastos discricionários e serviços governamentais.
A XP destaca que esse tipo de impasse já aconteceu em outras ocasiões, mas pode gerar volatilidade e incerteza para os mercados globais.
Suitability: o primeiro passo para investir bem
Antes de investir, é necessário responder ao questionário de suitability, que define o perfil de risco do investidor — conservador, moderado ou arrojado.
Esse processo garante que os investimentos estejam adequados aos objetivos e à tolerância de cada investidor, servindo como base para a construção de carteiras.
Asset Allocation: a arte de equilibrar risco e retorno
A alocação de capital consiste em dividir os investimentos entre diferentes classes de ativos, como renda fixa, renda variável, multimercados e alternativos.
O objetivo é encontrar a combinação ideal entre risco e retorno, aumentando as chances de alcançar metas financeiras no longo prazo com segurança.
FonteAgência Brasil