A evolução da gestão de execução de sell-side

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À medida que a automação se difundiu, investidores e parceiros passaram a buscar métodos adicionais para aproveitar o volume crescente de dados disponíveis e os avanços tecnológicos como vantagem competitiva. Um desses avanços foi o trading de alta frequência, que utiliza redes digitais avançadas e computadores de alta performance para viabilizar a execução de negociações nas bolsas com maior rapidez. Traders de renda fixa também aprimoraram seus recursos tecnológicos para incrementar a velocidade e a eficiência das operações. Algumas transações, no entanto, ainda continuam dependendo das interações pessoais entre compradores e vendedores.

Tal cenário vem se reconfigurando, à medida que a inteligência artificial e softwares sofisticados permitem que os bancos precifiquem solicitações de cotação, ao conseguirem localizar rapidamente negociações altamente correlacionadas em dados históricos de trading cada vez mais robustos. Além disso, foi possível automatizar negociações mais líquidas e que atendem a critérios específicos, liberando os traders das atividades rotineiras para centrarem o foco em transações de maior valor e que exigem experiência mais personalizada.

A tecnologia também proporcionou ao sell-side formas de negociação  mais velozes e eficientes e workflows em maior conformidade com as responsabilidades regulatórias. Em especial após a crise financeira global do final dos anos 2000, e com a crescente complexificação dos regimes regulatórios aplicáveis às atividades bancárias, a Bloomberg desenvolveu soluções que garantem aos bancos o acesso e gerenciamento dos dados necessários para atender às exigências dos reguladores financeiros.

Nova fase da execução de negociação de sell-side

Após os avanços rápidos das últimas duas décadas, estamos novamente diante de um momento decisivo para o modo como a tecnologia vem transformando a forma de fazer negócios. Como observa Dan Tsou, diretor de execução de sell-side da Bloomberg, “a tecnologia de hoje elevou o trading de sell-side a um novo patamar, surgido a partir da convergência de novos desafios”. Entre eles, Tsou destaca as exigências regulatórias, incluindo a necessidade de maior reserva de capital para enfrentar as dificuldades financeiras, que estão se tornando mais complexas e mudando a todo momento.

Ao mesmo tempo, os traders de buy-side estão diversificando suas atividades, utilizando a automação para ganhar eficiência e negociando mais classes de ativos, o que pressiona ainda mais o sell-side a atender a ordens cada vez mais complexas, em volume e velocidade crescentes. “As mudanças regulatórias compulsórias e a restrição de recursos estão reduzindo significativamente os gastos discricionários, enquanto as inovações emergentes geram um fluxo crescente de projetos essenciais e forçam as empresas a fazer mais com menos”, diz Tsou.

Consequentemente, os bancos estão à procura de maior eficiência em suas operações. Ao adotarem modelos baseados em inteligência artificial e processos de automação, eles buscam insights a partir de seus próprios dados de trading para orientar transações futuras, obter precificações mais precisas, monitorar mais mercados e operar ao menor custo possível. Eles também buscam complementar suas informações com dados de fora de seus próprios sistemas, para obter uma perspectiva mais abrangente dos mercados e de seus riscos, e em busca de vantagem competitiva.

Otimizando o trading, garantindo a exatidão

Alcançar o nível necessário de personalização e interação entre sistemas internos e dados e modelos externos para atingir as metas acima não é tarefa fácil. “A tecnologia está mudando mais rápido do que nunca, em um momento em que o poder de gasto discricionário dos bancos ainda é reduzido. A questão para eles agora é: como obter recursos para prosperar nesta nova era de oportunidades tecnológicas, concorrência, complexidade e exigências crescentes?”, pergunta Tsou.

Para alcançar tais objetivos, é preciso implementar soluções que permitam aos bancos otimizar seus processos de execução, acelerar transações e oferecer a precificação mais precisa possível. Foi com esse propósito que a Broadway Technology, adquirida pela Bloomberg em outubro de 2023, desenvolveu uma tecnologia transformadora para elevar o desempenho de trading e oferecer acesso modular aos produtos de sell-side da Bloomberg. Agora, a solução da Bloomberg para o sell-side oferece aos bancos total flexibilidade para acelerar a performance do sistema com serviços de co-location e fluxos de execução para toda a pilha de negociação. Essa camada tecnológica combina soluções de trading com uma conectividade excepcional e foi desenvolvida sobre uma arquitetura aberta baseada em APIs, oferecendo a flexibilidade e as bases necessárias para fortalecer e preparar ainda mais as pilhas tecnológicas dos bancos para o futuro.

“A infraestrutura Bloomberg Broadway representa uma mudança na abordagem da Bloomberg: de um modelo de ‘comprar e usar’ para outro, mais flexível, de ‘comprar e construir’”, explica Shabd Swarup, diretor da Broadway Professional Services para Europa, Oriente Médio e África (EMEA). “Ela permite aos bancos projetar combinações personalizadas de dados, tecnologia e infraestrutura alinhadas a estratégias exclusivas de trading e necessidades operacionais.” No centro dessas novas funcionalidades, está o The Toc, um mecanismo avançado que integra aplicativos e workflows. O The Toc permite que os bancos integrem perfeitamente seus dados e modelos exclusivos à inteligência e tecnologias externas, criando um ambiente de trading coeso.

Esse produto escalável de computação distribuída de alto desempenho vem auxiliando as principais instituições financeiras há mais de duas décadas, permitindo que elas incorporem seus algoritmos proprietários (o ingrediente secreto) a conjuntos de dados e modelos de analytics mais amplos. Com o Bloomberg Broadway, as empresas podem integrar o uso do The Toc ao vasto pacote de ferramentas e serviços da Bloomberg para obter maior flexibilidade, interoperabilidade e performance em toda a infraestrutura de trading.

Embora atualmente utilizada na gestão de execução de renda fixa, a tecnologia por trás da solução foi projetada para se expandir para outras funções essenciais de sell-side, como a gestão de ordens e o gerenciamento de risco, permitido uma integração abrangente ao longo de todo o ciclo de vida do trading. À medida que essas soluções evoluem em sintonia com o mercado, elas geram oportunidades expressivas de maior geração de valor para as equipes de sell-side.

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FonteCâmara dos Deputados

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