Equipes de resgate do governo da Indonésia vão içar o corpo de Juliana Marins a partir das 6h de quarta-feira no horário local, o que corresponde a 19h desta terça-feira, no horário de Brasília.
Juliana caiu de uma trilha do monte Rinjani na sexta-feira, 20, e nesta terça-feira, quando socorristas finalmente chegaram ao local onde a brasileira estava, foi constatada a morte dela. O corpo está a 600 metros do ponto de onde ela caiu. As informações são do governo da Indonésia.
Integrantes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia afirmaram nesta terça-feira que a retirada do corpo será feita apenas na manhã de quarta-feira (no horário local) devido às condições climáticas desfavoráveis, com visibilidade muito limitada.

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O corpo de Juliana será levado primeiro até um acampamento onde estão socorristas, ao longo da própria trilha no monte Rinjani. Dali será conduzido em uma maca até a cidade de Sembalun, que fica na ilha de Lombok e é o principal ponto de partida para as trilhas no monte Rinjani.
Por fim, o corpo será transportado de avião de Sembalun até o Hospital Bayangkara. As autoridades da Indonésia não deram previsão sobre o horário em que o corpo de Juliana deve chegar ao hospital.
Juliana Marins caiu enquanto fazia uma trilha próxima de um vulcão. O local é conhecido por sua beleza, mas também por seus desafios e riscos naturais. Sete socorristas conseguiram chegar ao local nesta terça.
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Ela foi encontrada morta nesta terça-feira, 24. O acidente ocorreu no sábado, 21, pelo horário local, ainda noite de sexta-feira, 20, no Brasil. Ela ficou quase quatro dias à espera de um resgate.
A tentativa de resgate da brasileira foi dificultada por condições meteorológicas e de visibilidade adversas e mobilizou alpinistas experientes e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Durante as tentativas de resgate, familiares e amigos relataram desencontro de informações, inclusive sobre a veracidade de que Juliana teria recebido alimentos e bebidas, como chegou a ser divulgado ainda no último sábado, dia do acidente.
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Pelas redes sociais, políticos e famosos também entraram na mobilização para cobrar ajuda. Familiares também questionaram a demora para ser feito o resgate, assim como falta de planejamento.
Família embarca para Bali
Por meio do seu perfil no Instagram, na manhã desta terça-feira, o pai de Juliana, Manoel Marins, informou que estava embarcando para Bali.
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Ele decidiu viajar rumo à Indonésia para acompanhar a operação no local. Na segunda-feira, 23, enfrentou dificuldades em Lisboa, em Portugal. Isso porque para chegar até a Indonésia o voo precisa passar por Doha, no Catar, mas o aeroporto de lá estava fechado por causa dos ataques do Irã.
Fonte infomoney