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A Méliuz (CASH3) anunciou nesta segunda-feira (23) a aquisição de Bitcoin (BTC), ao custo total de aproximadamente US$ 28,61 milhões (cerca de R$ 157 milhões). Com a operação, a empresa adiciona 275,43 BTC ao seu estoque, praticamente dobrando o total do criptoativos para 595,67 unidades, acumuladas a um preço médio de US$ 102.702,84 por BTC. No total, o caixa em Bitcoin da empresa vale aproximadamente R$ 331 milhões pelos preços de hoje.
A nova compra foi realizada após a conclusão de uma oferta subsequente de ações que movimentou R$ 180,08 milhões no início do mês. Segundo comunicado, a alocação segue a estratégia da empresa de atuar como uma Bitcoin Treasury Company, modelo em que o acúmulo progressivo de Bitcoin se torna eixo central da política de tesouraria.
Com o movimento, a Méliuz afirma ter se tornado a maior detentora corporativa de Bitcoin da América Latina e a 36ª no ranking global entre empresas listadas, conforme dados do site bitcointreasuries.net.

A empresa também divulgou métricas específicas para esse tipo de estratégia. O chamado BTC Yield, que mede a variação de Bitcoin por ação, foi de 44% nos últimos 36 dias, com um ganho absoluto de 140,5 BTC (BTC Gain) desde a aquisição anterior, em 15 de maio. O impacto em dólares, o chamado BTC US$ Gain, foi estimado em US$ 14,52 milhões no período.
O múltiplo entre o valor de mercado da empresa e o valor das reservas em Bitcoin (mNAV) está em 2,16. Segundo a própria companhia, seriam necessários cerca de 2,5 meses, no ritmo atual de aquisição, para que o acúmulo de Bitcoin justificasse esse prêmio.
Os indicadores são os mesmos usados pela Strategy (antiga Microstrategy), fundada pelo empresário Michael Saylor, pioneira da estratégia de compra de Bitcoin para tesouraria.
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As ações da Méliuz acumulam valorização de mais de 100% desde o início da estratégia de alocação em Bitcoin, em 6 de março, na comparação com o fechamento de sexta-feira (20). Nesta segunda, o papel é negociado com queda de 0,57%, a R$ 6,95, acompanhando o desempenho do Ibovespa diante da escalada da guerra no Oriente Médio.
FonteCâmara dos Deputados