Justiça argentina concede prisão domiciliar a Cristina Kirchner

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Cristina Kirchner (Foto: Jean Marc Ferré/ONU)
Cristina Kirchner (Foto: Jean Marc Ferré/ONU)

Um tribunal de Buenos Aires concedeu na terça-feira prisão domiciliar à ex-presidente Cristina Kirchner, apesar da posição dos promotores, que haviam solicitado que a sentença de seis anos de prisão pelo caso ‘Vialidad’ fosse cumprida na cadeia.

Assim, decidiu-se “ordenar a detenção” de Cristina “sob a modalidade de prisão domiciliar, com a finalidade de cumprir a sentença imposta neste caso”, de acordo com a decisão do tribunal, presidido pelo juiz Jorge Gorini.

O Tribunal Oral do Tribunal Penal Federal 2 determinou que a ex-presidente deve permanecer em seu domicílio fixo e “abster-se de adotar comportamentos que possam perturbar a tranquilidade da vizinhança e/ou alterar a convivência pacífica”.

O magistrado notificou sua decisão telematicamente a fim de evitar que ela liderasse a marcha organizada pelo Kirchnerismo até Comodoro Py (bairro de Buenos Aires em que fica o tribunal federal), onde Cristina deveria comparecer na quarta-feira.

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Horas antes, os promotores Diego Luciani e Sergio Mola – que haviam solicitado que a ex-primeira-dama fosse condenada a 12 anos em vez de seis – se manifestaram contra a prisão domiciliar, argumentando que essa medida é excepcional e que ela não sofre de nenhum problema de saúde que lhe conceda esse benefício.

A defesa de Cristina, para solicitar a prisão domiciliar, baseou seu argumento na idade da ex-presidente (72 anos) e no fato de que é “obrigação” do Estado “garantir a segurança daqueles que ocuparam o Poder Executivo no passado”. Eles também lembraram que ela havia sofrido uma tentativa de assassinato.

Cristina Kirchner foi condenada por conceder milhões em obras rodoviárias a um associado e a um “laranja” durante seus dois governos. A ex-presidente, que nega as acusações, denunciou que está sendo vítima de perseguição política e judicial.

Com informações da Europa Press

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Fonte Monitor Mercantil

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