Hablla lança 3ª geração de agentes autônomos e elimina necessidade de engenharia de prompt

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A startup brasileira Hablla anunciou o lançamento da terceira geração de seus Agentes Autônomos, voltados à comunicação corporativa via inteligência artificial. A nova tecnologia permite que empresas configurem agentes conversacionais sem a necessidade de conhecimento técnico em IA, linguagem de programação ou engenharia de prompts.

Fundada por Rodrigo Xavier (CEO), Marcus Barboza (CRO) e Álvaro Magri (CTO), a empresa é especializada em Marketing Conversacional Integrado (MCI) e busca simplificar o uso de IA para empresas de diferentes portes e setores.

Ao contrário de plataformas que exigem fluxos lógicos complexos ou domínio técnico, os Agentes Autônomos da Hablla são configurados com base em linguagem natural. A configuração é feita a partir de três elementos principais: identidade (personalidade e papel do agente), missão (objetivo da interação) e diretrizes (regras alinhadas à marca e jornada do cliente).

Plataforma da Hablla é compatível com modelos da OpenAI, Gemini e DeepSeek

As instruções são interpretadas por um motor de IA proprietário, que transforma as intenções em fluxos automatizados de atendimento em canais como WhatsApp, webchat e Instagram.

A nova versão também adota uma arquitetura modular baseada em “habilidades”, que permite segmentar funções específicas — como qualificação de leads, agendamento de reuniões, suporte e atendimento — reduzindo custos e minimizando erros comuns de IA, como alucinações. A formulação de prompts é feita automaticamente pela plataforma, com base nas definições fornecidas.

A Hablla também anunciou que a tecnologia é compatível com os principais modelos de linguagem do mercado, incluindo OpenAI, Google Gemini e DeepSeek. A proposta é oferecer uma solução agnóstica, com flexibilidade de performance, custo e velocidade, sem aumentar a complexidade técnica da operação.

Os agentes já estão preparados para a próxima funcionalidade em desenvolvimento: ferramentas de ação. Em fase beta, essa expansão permitirá que os agentes realizem tarefas em sistemas externos como CRMs e ERPs, incluindo a atualização de dados e execução de comandos dentro da conversa.

“O que estamos lançando é mais do que uma evolução tecnológica — é uma democratização do acesso à IA conversacional aplicada. Qualquer empresa, independentemente do porte, pode construir experiências digitais sofisticadas, com agentes inteligentes que representam sua marca de forma consistente, sem precisar entender de IA, sem engenharia de prompts, sem depender de times técnicos para isso”, destaca Marcus Barboza.

A startup reforça que a nova geração de agentes busca promover autonomia conversacional com inteligência contextual, empatia e eficiência operacional, e não apenas automação de tarefas.




Fonte Startupi

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