O Estado do Vaticano impõe um rigoroso protocolo no que concerne à indumentária aos seus visitantes, sobretudo para aqueles que vão se encontrar pessoalmente com o papa. Conforme determinação da Prefeitura da Casa Pontifícia, o preto é a cor que se deve vestir nos encontros oficiais com o santo padre, porém há uma exceção: mulheres membros de cinco monarquias europeia podem usar branco.
Nestas últimas grandes cerimônias que ocorreram na sede do catolicismo, essas autoridades se destacavam no mar de roupas pretas. As rainhas de Itália, Bélgica e Espanha, a Grã-duquesa do Luxemburgo e as princesas da Casa de Saboia foram tradicionalmente concedidos esse privilégio. Todas essas monarcas são católicas.
O chamado “privilégio do branco” é um dos protocolos de vestimenta mais antigo do mundo. A cor transmite pureza, inocência e paz, e neste contexto em específico, o poder.
“É um gesto de distinção e deferência do Vaticano para com as soberanas Casas Reais reinantes”, afirma o diácono Eduardo Douglas, da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Isso não significa que precisam necessariamente usar sempre branco. O “privilégio do branco” não precisa ser usufruído em todas as reuniões com o papa, mas normalmente está reservado para as ocasiões e cerimônias mais importantes no Vaticano, como a missa de inauguração de um novo papado. O privilégio é, contudo, retido por dispensa papal.
Fonte Agência Brasil