
Mais de uma dúzia de líderes internacionais confirmaram que irão à Praça de São Pedro, no Vaticano, no próximo sábado, para se despedir do Papa Francisco durante o funeral que será realizado seis dias após a morte do pontífice, nesta segunda-feira, aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato, irá ao segundo funeral de um pontífice – foi, em 2005, ao de João Paulo II. O brasileiro já conheceu três papas e terá a oportunidade de assistir a um quarto papado.
Entre os chefes de Estado e de governo que também confirmaram sua presença estão os presidentes dos EUA, Donald Trump; da Argentina, Javier Milei; e da França, Emmanuel Macron. Também irão ao funeral o rei Felipe e a rainha Letizia, que liderarão a delegação espanhola.
Tanto Trump como Milei fizeram críticas públicas ao Papa Francisco. O presidente estadunidense classificou, em 2016, uma declaração do pontífice como “vergonhosa”. Milei foi bem além: em 2023, ainda na campanha, entre xingamentos, classificou Francisco de “representante do maligno na Terra”.

A eles se juntarão o chefe de Estado alemão, Frank-Walter Steinmeier, a suíça Karin Keller-Sutter e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, assim como o chanceler interino da Alemanha, Olaf Scholz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
Downing Street, cujo porta-voz confirmou que Starmer estará presente, lembrou que o primeiro-ministro busca com sua presença “prestar homenagem à liderança” do Papa em um momento “complexo e desafiador” da história.
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Portugal também será representado por uma delegação chefiada pelo presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro em exercício, Luís Montenegro, de acordo com relatos da mídia portuguesa.
A cerimônia contará com a presença da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que estará sentada na primeira fila – área reservada às autoridades italianas – e que cancelou sua agenda internacional para participar da cerimônia de morte do que ela considera ser um “grande homem”.
A própria Meloni lembrou na segunda-feira as palavras do Papa, que pediu “coragem para mudar de rumo, para percorrer um caminho que não seja destrutivo” e pediu “reparação e proteção”. “Caminharemos nessa direção para buscar o caminho da paz, buscar o bem comum e construir uma sociedade mais justa e equitativa”, disse ela logo após saber de sua morte.
A missa fúnebre será realizada no sábado (26), às 10h (horário local), e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re.
Com informações da Europa Press
Fonte Monitor Mercantil