
A China Aviation Lithium Battery (CALB), uma das maiores fornecedoras mundiais de baterias para carros elétricos, está construindo uma fábrica de baterias de lítio na cidade portuária de Sines, no sul de Portugal. Até ao final de 2023, circulavam em Portugal 111 002 automóveis elétricos, segundo o Eurostat. Em 2024, o número de elétricos aumentou 14,7% face a 2023, totalizando 41 757 novos elétricos.
Nesta segunda-feira (24), o ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis, destacou durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental que, devido à sua escala de investimento e importância estratégica, o projeto é crucial para o desenvolvimento econômico do país. Segundo ele, a fábrica permitirá que Portugal se torne um dos principais produtores de baterias para veículos elétricos, consolidando sua posição no setor de armazenamento de energia e soluções tecnológicas. Além disso, promoverá a integração da cadeia produtiva e aumentará a atratividade do país para novos investimentos.
“A construção da fábrica representa um marco para o início de uma parceria duradoura entre a CALB e Portugal”, afirmou a presidenta do Conselho de Administração da empresa, Liu Jingyu. Ela destacou que a CALB desempenhará um papel fundamental no desenvolvimento do setor de energia renovável de Portugal, impulsionando a capacitação profissional, fomentando o crescimento econômico local e contribuindo para a transição energética na Europa.
Com um investimento total de aproximadamente 2 bilhões de euros, a “superfábrica inteligente de emissão zero” terá uma capacidade anual de produção de 15 GWh e utilizará a mais recente tecnologia de baterias de lítio. Localizada no parque industrial e logístico de Sines, a fábrica ocupará uma área de cerca de 90 hectares e tem previsão de entrar em operação em 2027, gerando cerca de 1.800 empregos.

Europa
Segundo a Agência Xinhua, em janeiro de 2025, a imprensa repercutiu que a participação de mercado dos veículos elétricos na UE caiu pela primeira vez desde 2020 e ficou em 13,6% do total. Os modelos elétricos, com seus preços elevados, foram afetados pela eliminação dos subsídios na Alemanha, o maior mercado europeu.
A questão do recarregamento dos carros elétricos é uma das preocupações de quem compra um veículo assim, pois ainda não é um serviço corriqueiro. Nos EUA, por exemplo, começa a haver uma preocupação sobre o futuro dos carros elétricos por falta de apoio do governo que mandou desligar carregadores em prédios federais.
Fonte Monitor Mercantil