Após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar os juros para 13,25% ao ano e com a expectativa do mercado de novas subidas dos juros, os investidores têm buscado alternativas para diversificar seus investimentos e proteger seus recursos.
Entre as opções disponíveis estão os fundos de renda fixa pós-fixados, que se destacam por sua capacidade de ajuste na rentabilidade, conforme haja mudanças na política monetária, o que pode trazer certa segurança mesmo em cenários de incerteza.
A seguir, confira seis razões para considerar essa estratégia de investimento e saiba como aproveitar as oportunidades do mercado.
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Ajuste automático à política monetária do Banco Central
Os fundos pós-fixados têm sua rentabilidade atrelada a índices como a Selic ou o CDI. Isso significa que, sempre que o Banco Central aumenta a taxa básica de juros, o rendimento desses fundos acompanha essa alta automaticamente.
Essa característica permite que os investidores sejam impactados diretamente pelas decisões de juros, sem necessidade de mudanças ocasionais em sua carteira, garantindo um desempenho alinhado ao cenário econômico.
Proteção contra volatilidade e cenários de incerteza
Em períodos de instabilidade econômica, os fundos de renda fixa pós-fixados se revelam como uma alternativa robusta.
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Diferentemente dos ativos pré-fixados, que podem ter seus ganhos corroídos em ambientes de juros elevados, os pós-fixados se adaptam conforme as condições do mercado.
Essa flexibilidade pode ajudar a proteger o investidor contra oscilações bruscas, sendo mais estável em meio às incertezas e à volatilidade que afetam outros segmentos do mercado.
Com a perspectiva do mercado de que as taxas de juros continuarão subindo, investir em fundos pós-fixados pode permitir a captura de ganhos proporcionais a essa tendência.
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Ao acompanhar o aumento dos índices de referência, esses fundos tornam-se uma estratégia eficiente para quem está em busca de maximizar os rendimentos em períodos de inflação e desafios econômicos, transformando um cenário de incerteza em oportunidade para o investidor.
Diversificação e possibilidade de redução de risco
Uma das estratégias mais recomendadas por analistas de investimentos é a diversificação. Incluir um fundo pós-fixado em sua carteira pode auxiliar a reduzir a exposição a riscos concentrados, especialmente quando combinado com outras classes de ativos.
Essa abordagem pode ajudar a mitigar perdas e proporciona um equilíbrio que pode ser crucial para a manutenção da saúde financeira do portfólio, mesmo em momentos adversos.
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Possibilidade de liquidez e flexibilidade
A possível facilidade de resgatar os recursos é outro ponto forte dos fundos de renda fixa pós-fixados. Muitos desses fundos (importante sempre observar as suas regras de resgate) oferecem liquidez diária ou em prazos curtos, como uma semana ou um mês.
Isso é fundamental em períodos de instabilidade, seja política ou econômica, quando o acesso rápido ao capital pode ser decisivo para aproveitar novas oportunidades ou enfrentar imprevistos.
Essa flexibilidade torna o investimento ainda mais atraente para quem busca segurança, sem renunciar à agilidade na gestão dos recursos.
Gestão Profissional
Ao investir em um fundo pós-fixado, o investidor conta com a expertise de gestores especializados que acompanham de perto as oscilações do mercado e ajustam as estratégias de acordo com o cenário econômico.
Essa gestão profissional não apenas pode ajudar a potencializar os ganhos, mas também contribui para a redução de riscos, proporcionando uma experiência de investimento mais segura e alinhada às melhores práticas do setor.
Cenário para renda fixa pós-fixada
“Com a sequência de altas na Selic sendo mantida nesses primeiros meses de 2025, seguimos com uma visão positiva para a classe de ativo, priorizando alocações em títulos públicos para os perfis mais conservadores, porém que devem ser complementadas com exposição a emissores bancários de boa qualidade, com liquidez, além de emissores privados, seja via fundos ou via ativos diretamente.”
Conforme o relatório, ao longo do ano, “em um contexto de riscos fiscais e políticos persistentes, importante estar atento à piora da qualidade de crédito de alguns emissores e a movimentos de abertura na curva DI, que podem impactar negativamente os preços dos ativos de crédito (abertura dos spreads).”
Por fim, o relatório destaca que, “olhando para os retornos anualizados em crédito privado atrelados ao CDI nos últimos 12, 24 e 36 meses, representados pelo IDA-DI, há consistência na geração de retornos excedentes, mesmo com aberturas de spreads acontecendo nesses períodos, gerando quedas (drawdowns), mas que foram mais do que compensadas ao longo dos períodos subsequentes.”
Saiba mais: Fundos de Investimento: um guia completo para aprender a investir
Confira opções de Fundos pós-fixados
XP Liquidez
O XP Liquidez FIC RF REF DI CP RL está ativo desde 10 de junho de 2024 e conta com uma aplicação mínima de R$ 100,00 e movimentação mínima de R$ 100,00, com horário de aplicação e resgate até as 16 horas.
O fundo tem uma taxa de administração de 0,24% e máxima de 0,40%. O patrimônio líquido atualmente está em R$ 2,369 bilhões.
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XP Corporate Light
O XP Corporate Light FIRF CP LP, que conta com classificação de crédito High Grade, funciona desde 3 de novembro de 2009. O fundo possui cotização de resgate em D+6 (dias corridos) e liquidação em D+1 (dias úteis) após cotização, com horário de aplicação e resgate até 15 horas.
Com aplicação inicial mínima de R$ 1.000,00 e movimentação mínima de R$ 500,00, conta com uma taxa de administração de 0,50% e máxima de 1,25%. O patrimônio líquido está em R$ 2,516 bilhões.
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XP Corporate Top
O XP Corporate Top CP FIF FIRF LP RL conta com classificação de crédito High Grade e está ativo desde 31 de agosto de 2001. O fundo possui cotização de resgate em D+29 (dias corridos) e liquidação em D+1 (dias úteis) após cotização, com horário de aplicação e resgate até 15 horas.
Com aplicação inicial mínima de R$ 1.000,00 e movimentação mínima de R$ 500,00, conta com uma taxa de administração de 0,75% e máxima de 1,50%. O patrimônio líquido está em R$ 2,019 bilhões.
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XP CDI Debêntures Incentivadas
O XP CDI Debêntures Incentivadas está em funcionamento desde 29 de março de 2018. Com classificação debêntures incentivadas hedgeado, possui cotização de resgate em D+30 (dias corridos) e liquidação em D+1 (dias úteis) após cotização, com horário de aplicação e resgate até 15 horas. O título é isento de Imposto de Renda para pessoa física.
Com aplicação inicial mínima de R$ 1.000,00 e movimentação mínima de R$ 1.000,00 conta com uma taxa de administração de 0,80% e máxima de 2,00%. A taxa de performance é de 20%. O patrimônio líquido está em R$ 1,392 bilhões.
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FonteAgência Brasil